Importa
explicar o contexto em que estas imagens foram captadas, para que não subsistam
dúvidas acerca de alguma violência que os cavalos possam ter sofrido, mas não
mais do que fruto de nervosismo e ansiedade a que ficam sujeitos, dado
tratar-se de animais que estão habituados a andar em liberdade, e que por
breves momentos estão presos. Apenas essa. O que aqui se faz é por amor a estes
animais.
É
nesta circunstância que tem lugar a “Rapa das bestas”.
Homens
e mulheres da aldeia de Sabucedo, pequena aldeia do Município de A Estrada,
Província de Ponte Vedra, na Galiza, descem da montanha à aldeia com algumas
centenas de cavalos selvagens, de pura raça galega para lhes cortarem as crinas
e as caudas, e igualmente para desparasitá-los.
Com
as crinas e caudas cortadas os cavalos correm muitos menos riscos de na sua
vida em liberdade, ficarem enredados ou presos em ramos de árvores ou em
arbustos. Assim, este ritual para além de lhes proporcionar maior bem-estar,
contribui para a preservação da espécie.
No
final da “Rapa” os cavalos são devolvidos à liberdade nos montes onde vivem
todo o ano.
Esta
tradição que remonta ao século XVI, é uma festa declarada de interesse
internacional pela UNESCO, onde só os homens e mulheres da própria aldeia de
Sabucedo podem apanhar e segurar os cavalos, e fazendo uso apenas das mãos para
os prenderem.
A
festa realiza-se no 1º fim de semana do mês de julho.
1 comentário:
São belíssimos! Parabéns pelas fotos e obrigada por compartilhar,
Escreves bem _ luz que irradia!
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