EU NÃO FOTOGRAFO, FOTOGRAFO-ME
«Para encontrar-se o acaso /ai quanto caminhar!»... dois grandes: a poesia é de Jorge de Sena, a música de Luís Cília. Oiça-se «Sinais de Sena», LP de 1985.
Um caminho é o que alcançamosSem interessar o que percorremosNem tão pouco o que fazemosUm caminho leva-nos aos futurosAos pensamentos profundosDos que serão nossos frutosE que virão habitar nossos mundosUm caminho não nos põe um problemaExpõe-nos uma resoluçãoNão é óbvia, mas sim precisaLeva-nos a procurar a razãoDe uma ideia não tão concisaUm caminho não é fácil,Abandona-lo não é a soluçãoMas sim a forma ágilDe ceder a tentaçãoDizer que está traçado é ignorá-loE a maneira mais fácil de o abandonar,Deixando-o sozinhoNa questão do nosso amanhãSem o querer orientarCom sofrimento e alegria,Dor, paixão e carinho,Sem medo de um novo dia, Façam o vosso próprio caminho!PEDRO ALVES (escrevi-o enquanto olhava para a fotografia ADOREI-A, uma das tuas melhores obrasPAREBÉNS)
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«Para encontrar-se o acaso /ai quanto caminhar!»... dois grandes: a poesia é de Jorge de Sena, a música de Luís Cília. Oiça-se «Sinais de Sena», LP de 1985.
Um caminho é o que alcançamos
Sem interessar o que percorremos
Nem tão pouco o que fazemos
Um caminho leva-nos aos futuros
Aos pensamentos profundos
Dos que serão nossos frutos
E que virão habitar nossos mundos
Um caminho não nos põe um problema
Expõe-nos uma resolução
Não é óbvia, mas sim precisa
Leva-nos a procurar a razão
De uma ideia não tão concisa
Um caminho não é fácil,
Abandona-lo não é a solução
Mas sim a forma ágil
De ceder a tentação
Dizer que está traçado é ignorá-lo
E a maneira mais fácil de o abandonar,
Deixando-o sozinho
Na questão do nosso amanhã
Sem o querer orientar
Com sofrimento e alegria,
Dor, paixão e carinho,
Sem medo de um novo dia,
Façam o vosso próprio caminho!
PEDRO ALVES (escrevi-o enquanto olhava para a fotografia ADOREI-A, uma das tuas melhores obras
PAREBÉNS)
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